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Educação Inclusiva / JN
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a
participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino
regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das
políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à
diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática
que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o
crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
A Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.
O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial
embora o contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial,
na Perspectiva da Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular
a alunos com deficiência (mental, física, surdos e cegos), com
transtornos globais do desenvolvimento e a alunos com altas
habilidades/superdotação, desde a educação infantil até à educação
superior. Nesse país, o ensino especial foi, na sua origem, um sistema
separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino
regular, baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência
não podem ser supridas nas escolas regulares. Na perspectiva da
Educação Inclusiva, outras racionalidades estão surgindo sobre a
aprendizagem. Fazendo uso da concepção Vygostskyana principalmente,
entende que a participação inclusiva dos alunos facilita o aprendizado
para todos. Este entendimento está baseado no conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal, ou seja, zona de conhecimento a ser conquistada, por meio da mediação do outro, seja este o professor ou os próprios colegas.
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